Ciclo da alimentação consciente: Eu estou com fome?!



Olá meu povo!!! Tudo bem com vocês?!

Pra quem ainda não sabe porque é novo lá no Facebook ou está chegando agora no blog, eu sigo a linha da nutrição comportamental e utilizo técnicas e ensinamentos do mindful eating (alimentação consciente) e do intuitive eating (alimentação intuitiva) na minha abordagem (você pode ver um post onde explico sobre o mindful e o intuitive eating clicando aqui) e hoje vou falar sobre o ciclo da alimentação consciente! 

A alimentação consciente se baseia no mindfulness que resumidamente é uma técnica de foco total, no viver aqui e agora. Parece uma coisa muito simples, mas a verdade é que nós NÃO vivemos focados no momento presente, com esse mundo agitado onde tudo muda em questão de segundos viver se tornou uma tarefa muito, mas muito complicada e cheia de incertezas. A tensão que sofremos no nosso dia a dia é imensa e isso afeta de maneira física nosso cérebro, moldando nossas ações de maneira negativa e isso inclui a alimentação. Ao meu ver, a alimentação na realidade acaba sendo um dos setores mais negligenciados pelo motivo de ser algo rotineiro. Nós precisamos comer, faz parte da nossa sobrevivência, é algo primitivo e básico e por isso acaba sendo feito sem atenção alguma, como respirar.

Esse ciclo é proposto como uma forma de nos atentarmos aos nossos hábitos alimentares, para prestarmos atenção no modo como nos alimentamos gerando mais autoconhecimento e permitindo um caminho mais fluido ao processo de reeducação alimentar. 

  • O primeiro item a ser questionado é "por quê eu como?". Você sabe por quê você come? Se questione se é simplesmente por necessidade fisiológica, por hábito, por estresse, por fadiga, por algum descontentamento emocional... 
  • Descoberto o motivo de você comer, isso irá te permitir responder "quando eu quero comer?", atente-se que querer é diferente de precisar. 
  • Então você partirá para a próxima questão "o que eu como?" considerando o que você procura quando escolhe um alimento. É sabor, conforto, conveniência, nutrientes...
  • Responda então a questão "como eu como?", rápido, de vagar, com atenção ao que está comendo, disperso, como é seu ato de se alimentar. 
  • "O quanto eu como", a quantidade escolhida é baseada em quê? Fome fisiológica, hábito, está relacionado ao tamanho do prato que você usa...
  • E por último, mas não menos importante, "onde eu gasto minha energia?". A energia que você consumiu se converteu em quê? Você está utilizando para o seu trabalho, para uma atividade de lazer ou transformando toda essa energia em sentimento de culpa, frustração, raiva...
Utilizando esse ciclo você se torna mais consciente sobre o que te influencia na hora de comer e sempre, sempre que for se alimentar primeiro se questione "eu estou com fome?!". Muitas vezes utilizamos a comida não para saciar nossa necessidade fisiológica por nutrientes e energia, mas para suprir necessidades psicológicas, funcionando de forma parecida à um "tapa buraco" como eu costumo chamar. Se você identificar que sua fome não é física, que há fatores psicológicos e emocionais envolvidos que te impedem de se alimentar de maneira mais saudável procure ajuda de um profissional psicólogo ou terapeuta. É importante trabalhar não só a alimentação mas os gatilhos para se conseguir sucesso na reeducação alimentar.

Agora que você já conhece o ciclo, que tal aplicá-lo?!

Beijos da nutri!!

Comentários

  1. Adorei o texto Patricia!!! A meu ver, faz todo sentido...eu costumo muito me alimentar pra "tapar buracos"... E conheço muita gente que faz o mesmo!!!

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    1. Infelizmente essa é a realidade de muita gente, mas ainda bem que a alimentação consciente está começando a ganhar mais espaço. =)

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  2. Nossa muito bom o texto muito Obg

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  3. Nossa muito bom o texto muito Obg

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