Alimentação na disbiose

Oi gente! Tudo bem?!


O assunto hoje vai pra uma parte muito importante no nosso corpo: o intestino! 
Como vocês devem ter visto nas aulas de biologia da escola, nosso organismo é formado por nada menos que 100 trilhões de bactérias de inúmeras espécies. Dessas, muitas vivem no nosso intestino num sistema de simbiose, ou seja, elas nos ajudam e nós as ajudamos. Nossa flora intestinal, quando bem equilibrada, tem a função de produzir vitaminas, como a vitamina K importante para a cascata de coagulação sanguínea, além de proteger nosso organismo. Se tudo está bem com essas bactérias, as paredes intestinais conseguem trabalhar de forma adequada absorvendo apenas o que nos é importante, e impedindo a passagem de toxinas, bactérias patogênicas (que causam doenças) e substâncias que não são importantes para nossa corrente sanguínea. 
Porém, o coitado do intestino, considerado nosso segundo cérebro na área da saúde, é muito negligenciado. Principalmente por conta da alimentação completamente desregrada que a maior parte das pessoas apresenta hoje, com excesso de açúcares, gorduras, substâncias químicas e industrializadas e farinha (não sou contra glúten, ein! mas também não é para viver de pão e afins!). Além da alimentação, uso de antibióticos, laxantes, estresse e constipação podem causar desequilíbrio na flora intestinal. Quando isso ocorre e o número de bactérias patogênicas se torna maior que o número de bactérias benéficas, instala-se a disbiose. 
Os sintomas são: flatulência, alteração do ritmo intestinal, alteração de humor, fadiga, baixa imunidade, alteração na permeabilidade intestinal, podendo permitir absorção de toxinas pelo organismo, bem como gerar déficit de nutrientes, inclusive está relacionado à deficiência de vitamina B12. Por gerar todas essas alterações fisiológicas e imunológicas, a disbiose está relacionada ao favorecimento de doenças como síndrome do intestino irritável, artrite reumatóide, psoríase, eczema, câncer e fadiga crônica.

Para tratar a disbiose é imprescindível a consulta à um gastroenterologista e um nutricionista. Em relação à alimentação, deve ser individualizada e levar em consideração a causa da disbiose. De forma geral, entretanto, é importante evitar produtos industrializados com corantes, conservantes, bem como alimentos ricos em gorduras e açúcares. O uso de leite e derivados com lactose também deve ser evitado no período de tratamento, assim como leguminosas não devidamente pré-preparadas (remolho), por causarem flatulência. O ovo, comumente relacionada ao aumento de gases também deve ser evitado dependendo do caso. 
O consumo de frutas e vegetais, assim como o de cereais integrais deve ser incentivado juntamente com uma hidratação adequada para regular o ritmo intestinal. O uso de alimentos probióticos e prebióticos pode ser interessante, incluindo iogurtes naturais sem lactose e biomassa de banana verde, por exemplo.

Importante: essas orientações não excluem a necessidade de uma consulta com gastro e nutricionista.

Beijos da nutri!!

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